ESG nas empresas: a sua equipa está preparada?

A pressão por práticas empresariais mais responsáveis é hoje transversal: clientes, investidores e até os próprios colaboradores exigem que as empresas atuem com transparência, consciência ambiental e compromisso social real.

No entanto, a CIP – Confederação Empresarial de Portugal revela que 74% das empresas têm dificuldades em recrutar profissionais com competências digitais e sustentáveis.

Este défice compromete a capacidade de:

  • Adaptar-se às novas regulamentações (como a CSRD e a Taxonomia Europeia);
  • Integrar-se em cadeias de valor globais;
  • Responder às exigências de mercado com inovação e credibilidade.

A ESG é mais do que um requisito: é uma vantagem competitiva. Empresas preparadas para os desafios ESG não só sobrevivem como lideram.

Mas, por onde começar?

A resposta estratégica passa por capacitar as equipas com foco em ESG, através de programas de upskilling e reskilling estruturados. Trata-se de uma transformação de dentro para fora, em que as organizações formam os próprios colaboradores e colhem os benefícios do seu investimento.

Nesse sentido, surge uma nova questão: o que a sua equipa precisa de saber para responder ao desafio ESG?

Impacto ambiental e pegada de carbono

  • Medição, reporte e planos de redução alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Compras sustentáveis e gestão da cadeia de abastecimento

  • Seleção de fornecedores com base em critérios ESG, minimizando riscos operacionais e reputacionais.

Ética, compliance e boa governança

  • Aposta numa cultura organizacional assente em transparência e responsabilidade.

Inclusão, diversidade e equidade

  • Promoção de equipas mais diversas, colaborativas e produtivas.

Gestão de projetos sustentáveis

  • Planeamento e avaliação de projetos com base em impacto ambiental e social.

ESG na prática: como o Novo Banco integrou ESG na formação em 2024

Um bom exemplo nacional é o do Novo Banco, que em 2024 reforçou o seu compromisso ESG com ações formativas específicas dirigidas à liderança e às suas equipas internas, através de:

  • Criação de trilhos formativos sobre ESG na academia de formação interna;
  • Formação em liderança sustentável e igualdade de género, orientada para gestores de primeira e segunda linha;
  • Alinhamento entre os módulos formativos, os valores institucionais e os objetivos de responsabilidade social e ambiental da organização.

Este caso demonstra que a integração da sustentabilidade na cultura e nos sistemas de aprendizagem internos é decisiva para garantir resultados estruturais e duradouros.

O custo é uma barreira? Conheça a formação ESG financiada para empresas portuguesas

A existência de programas como o Portugal 2030 tornam possível:

  • Obter até 70% de apoio financeiro sobre os custos da formação;
  • Incluir os salários dos formandos, desde que a formação decorra no horário de trabalho;
  • Implementar formações online, híbridas ou in company, com consultores certificados pela DGERT.

Estas soluções foram desenhadas precisamente para apoiar empresas a crescer com responsabilidade, sem comprometer as operações.

Afinal… o que é que a sua empresa tem a ganhar?

  • Conformidade legal e regulatória com os novos padrões europeus;
  • Valorização da marca empregadora, com impacto direto na retenção de talento;
  • Fortalecimento da posição competitiva em mercados exigentes e sustentáveis;
  • Capacidade de inovação orientada ao propósito e não apenas ao lucro.

A formação em sustentabilidade não é um custo, mas um investimento estratégico com retorno a curto, médio e longo prazo para a equipa, o negócio e a sociedade.

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